O Livro “ O Homem que veio das Sombras “, escrito pelo Professor cearense, Luiz Gonzaga Pinheiro, traz um dos mais belos e singulares dicionários que já vi na minha vida.
Nele, o intelecto se afasta, para dar lugar à alma. E quando a alma fala, todo mundo entende.
Palavras que tinham um significado para nós; transmutam-se em algo totalmente novo e, depois de lê-las, nosso coração nunca mais volta a ser o que era.
Se alguma vez Você ouviu falar em Pão do Espírito..., bem, é Este.
Delicie-se !
Adeus: é quando o coração que parte deixa metade com quem fica.
Amigo: é alguém que fica para ajudar quando todo mundo se afasta
Amor ao próximo: é quando o estranho passa a ser o amigo que ainda não abraçamos.
Caridade: é quando a gente está com fome, só tem uma bolacha e reparte.
Ciúme: é quando o coração fica apertado porque não
Carinho: é quando a gente não encontra nenhuma palavra para expressar o que sente e fala com as mãos colocando afeto em cada gesto.
Evangelho: um livro que só se lê bem com o coração.
Doutrinação: é quando a gente conversa com o Espírito colocando o coração em cada palavra.
Cordialidade: é quando amamos muito uma pessoa e tratamos todo mundo da maneira que a tratamos.
Evolução: é quando a gente está lá na frente e sente vontade de buscar quem ficou para atrás.
Filhos: é quando Deus coloca uma jóia em nossas mãos e recomenda cuidá-la.
Fé: é quando a gente quer escalar o Everest e o coração já o considera feito.
Fome: é quando o estômago manda um pedido para a boca e ela silencia.
Entendimento: é quando um velhinho caminha devagar na nossa frente e a gente, mesmo apressado, não reclama.
Inveja: é quando a gente ainda não descobriu que pode ser mais e melhor que o outro.
Lealdade: é quando a gente prefere morrer a trair a quem ama.
Inimizade: é quando a gente empurra a linha do afeto para bem distante.
Lágrima: é quando o coração pede aos olhos que falem por ele.
Mágoa: é quando a gente coloca um espinho no coração e se esquece de tirá-lo.
Maldade: é quando a gente arranca as asas do anjo que deveríamos ser.
Perfume: é quando mesmo de olhos fechados a gente reconhece quem nos faz feliz.
Morte: quer dizer viagem, transferência ou qualquer com cheiro de eternidade.
Netos: é quando Deus tem pena dos avós e manda anjos para alegrá-los.
Orgulho: é quando a gente é uma formiga e quer convencer os outros que é um elefante.
Ódio: é quando a gente planta o trigo o ano todo e quando os pendões estão maduros a gente queima tudo em um dia.
Perdão: é uma alegria que a gente dá e pensa que jamais a teria.
Obsessor: é quando o espírito adoece, manda embora a compaixão e convida a vingança para morar com ele.
Pessimismo: é quando a gente perde a capacidade de ver em cores.
Paz: é o prêmio de quem cumpre honestamente o dever.
Raiva: é quando colocamos uma muralha no caminho da paz.
Preguiça: é quando entra vírus na coragem e ela adoece.
Simplicidade: é o comportamento de quem começa a ser sábio.
Saudade: é estando longe sentir vontade de voar e; estando perto, querer parar o tempo.
Sexo: é quando a gente ama tanto o outro que tem vontade de morar dentro do outro.
Supérfluo: é quando a nossa sede precisa de um gole de água e a gente pede um rio inteiro.
Solidão: é quando estamos cercado por pessoas mas o coração não vê ninguém.
Ternura: é quando alguém nos olha e os olhos brilham como duas estrelas.
Vaidade: é quando a gente abdica de nossa essência por outra, geralmente pior.
Sinceridade: é quando nos expressamos como se outro estivesse do outro lado do espelho.
Depois tuas Amigas te contam o que viram na nossa Home.
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